terça-feira, 26 de janeiro de 2010

BRAVA GENTE – TIDE HELLMEISTER



São Paulo recebe galeria de tipos inventados pelo artista, ilustrador e designer gráfico

Expressões de passageiros – do metrô, do ônibus e dos passantes das ruas de São Paulo – observadas por Tide Hellmeinster estão reunidas neste conjunto de 60 trabalhos: 58 pinturas e colagens acrílicas sobre papelão, da série Filhos de Deus, além de duas obras tridimensionais. Essa coleção de personagens nasceu quando o artista morava na Praça da Árvore, durante os percursos que fazia para ir trabalhar na região central da capital paulista. Depois, no estúdio, imaginava a vida de cada um e recortava, colava e pintava seus rostos – tristes, bondosos, malandros, egoístas, avaros, generosos, abatidos ou conformados – criando pinturas absolutamente originais.

Tide Hellmeister, que entre uma ampla e notável produção como artista e designer gráfico ilustrou a coluna Diário da Corte de Paulo Francis, faleceu em 2008, no início da concepção desta mostra, concretizada então pelos esforços do filho André e da curadora Claudia Lopes. Nesta série, a obra plástica, com a sua fatura inconfundível, é combinada com textos, também criados pelo artista, nos quais Elizabeth Lorenzotti colaborou na redação. As histórias imaginadas por Hellmeister, que acompanham cada pintura, são carregadas do tom tragicômico da vida real. Pedro, Cornélio, Julio Prosa de Jesus, João Benjamin, Eli Regina e tantos outros personagens ganham imagem e biografia, com direito a datas de nascimento e morte.

Brava Gente, patrocinada pela Caixa Econômica Federal chega a São Paulo depois de passar pela Caixa Cultural Rio de Janeiro, Salvador e Brasília. Aqui a mostra foi ampliada e seis das histórias poderão ser ouvidas por meio de telefones antigos em ambientação especialmente criada para cada uma das vidas inventadas pelo artista. Em comum, esses pequenos cenários trazem o clima da casa/ateliê de Tide. O catálogo (grátis), com projeto gráfico de Cláudio Rocha e André Hellmeister, textos do próprio Tide, da curadora Claudia Lopes, do designer Chico Homem de Melo e do músico Marcelo Coelho, traz 14 personagens e há um encarte interativo para cada um compor a sua própria capa.

Recortar, colar e pintar é a linguagem que constrói a obra polivalente de Hellmeister. “...cada colagem, pintura ou montagem parece ter sido feita no vórtice de um redemoinho mental e espacial que foi incorporando em seu trajeto, figuras, móveis, pedaços de paisagem, signos, letras...para compor um feitiço encantatório muitíssimo organizado e articulado no espaço plástico, sempre com ritmo, equilíbrio e acima de tudo coerência lírica”, escreve Carlos Soulié Franco do Amaral (Inquieta Colagem, Infolio Editorial). Na mesma publicação, o professor Chico Homem de Melo ressalta que, ao evocar uma herança barroca ao mesmo tempo em que faz conviver fragmentos de várias épocas e lugares, o artista inscreve-se na cena contemporânea.

MUITO TIDE, pela curadora Cláudia Lopes

Alguém me disse uma vez que as pessoas que mais se aproximam de Deus são os artistas... Com um botão, um pedaço de selo e algumas cores numa folha em branco, Tide criava um universo inteiro, incrível, fantástico e extraordinário. Compulsivo em permitir a passagem da luz, como num estrondoso choque de estrelas, propiciava o nascimento da vida-luz em suas obras. Ele não parava nunca, nem um só instante, de vivificar universos e personagens que nele habitavam. Certa feita me contou como nasceram os Filhos de Deus que originaram a mostra Brava Gente. Disse-me que trabalhou no centro de São Paulo e que, naquela época, morava na Praça da Árvore. Entre suas idas e vindas observava os “usuários” do Metrô. Então, impregnado de energias, cheiros e sons, em seu percurso diuturno, dava consciência aos Emílios, aos Nilos e aos Menezes que, com seus RGs e suas estórias povoavam, mais tarde, o imaginário de Tide, o seu mundo. E, assim como tantos que se acotovelam no Metrô, os Filhos de Deus também queriam sair: abrindo espaço com os cotovelos, iam se empurrando, se metendo num grande tumulto para que, um a um, pudessem passar mais rápido da idéia para as mãos de seu criador. Tinham pressa de vir a este mundo, como Tide também se apressava em trazê-los. Nosso mestre da colagem – e porque não dizer, também nosso mestre da pintura – trouxe à vida, além dos três filhos, mais de 5 mil trabalhos, alguns dos quais têm uma parte de sua alma e outros, sua alma toda. Hoje, Tide está em seu universo interior circundado por todos os amigos que fez e por aqueles que criou... Nós, no pseudo-exterior da realidade em que permanecemos, temos dele uma parte surrealista aparente e muito visível, que está conosco como um perfume bom, oriundo do privilégio que foi e é encontrar Tide Hellmeister.

TIDE HELLMEISTER (SP,1942 - SP,2008)

Paulista de 1942 estudou desenho e pintura com o pintor João Suzuki. Trabalhou como auxiliar de desenho e cenografia na extinta TV Excelsior, onde foi assistente do pintor e cenógrafo Cyro Del Nero. Foi colaborador da Masao Ohno Editora, onde executou livros de vanguarda como capista e programador visual, obtendo prêmio na Bienal do Livro do México de 1964. Participou de sua primeira exposição em 1963. Desde então desenvolveu uma obra múltipla. Trabalhou no projeto visual para a implantação do Jornal da Tarde. Recebeu os prêmios de melhor programador visual de 1973 e de melhor exposição de design gráfico na Pinacoteca do estado de São Paulo, em 2000, ambos conferidos pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Foi diretor de arte do SESC, SENAC e da Federação e Centro do Comércio do Estado de São Paulo. Foi diretor e consultor de arte na Editora Abril. Criou e editou o jornal Arte-Afinal. Foi parceiro do jornalista Paulo Francis, ilustrando, por sete anos, sua coluna semanal Diário da Corte, nos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo. Colaborou com os principais órgãos da imprensa em São Paulo, com Estadão, Folha de S.Paulo, Gazeta Mercantil, e outros Estados. Nos últimos anos, trabalhava em seu atelier Collages, em São Paulo, onde prestava consultoria de design e artes gráficas.

Exposição: Brava Gente - Tide Hellmeister

Abertura: 30 de janeiro, às 11h

Até 28 de março de 2010, de terça a domingo - das 9h às 21hs

Entrada franca

Caixa Cultural São Paulo

Endereço: Praça da Sé, 111

Telefone: (11) 3321-4400


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

"Entorno de - Nos Limites da Arte"


Funarte SP apresenta segunda edição da exposição "Entorno de - Nos Limites da Arte", a partir de 3 de dezembro

A Fundação Nacional de Artes (Funarte) inaugura a exposição Entorno de - Nos Limites da Arte - 2ª Edição, no dia 3 de dezembro, quinta-feira, às 19 horas. A mostra, que ocupará as duas galerias e o centro de convivência do Complexo Cultural Funarte São Paulo, está dividida em três momentos: "Cabana Arte Extemporânea", do Atelier do Centro (Galeria Mário Schenberg), "Da Terra ao Povo", mostra coletiva do grupo Mestres da Obra (Galeria Flávio de Carvalho) e a intervenção "Café Vacance", da artista plástica Laura Huzak Andreato (Centro de Convivência Waly Salomão).

O projeto Nos Limites da Arte oferece condições físicas e conceituais para aproximar o público da produção artística que desafia os limites entre as artes. Reúne artistas e grupos cujas atividades são desenvolvidas nos arredores da Funarte São Paulo, selecionados após pesquisa e identificação daqueles com maior expressividade dentro do conceito do projeto. Desta forma, as diversas linguagens, os meios expressivos e as variadas técnicas da arte contemporânea desenham um campo plural de experimentação.

O contexto total de Nos Limites da Arte envolve a programação das galerias da Funarte de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Os espaços Funarte e a instituição em seu conjunto serão fortalecidos como lugar de expressão cultural, de formação de público e de reconhecimento da diversidade dos valores culturais da arte brasileira.

Artistas e artes que representam
Amanda Mendes - teatro
André Albuquerque - pintura e teoria da arte
André Falacho Torres - crítica de arte
André Sztutman - teoria da arte e pintura
Ângela Castelo Branco - poesia e teoria da arte
Ani Rocco - teoria da arte e pintura
Bhagavan David - pintura, música e cinema
Bruno Pastore - stencil e grafitti
Bruno Shintate - pintura e cenografia
Elisa Pires Fonseca - pintura e desenho
Fabiola Chiminazzo - fotografia e pintura
Fernanda Zerbini - fotografia e pintura
Flávia Tavares - teatro
Gustavo Cedroni - cidade e arquitetura
Iza Figueiredo - pintura e organização
Jan Nehring - arquitetura, cidade, grafitti e stencil
Julio César Adum - marcenaria, cinema e teatro
Lílian Soarez - performance
Lucas Rehnman - instalação, critica de arte, teoria da arte e vídeo (parte gráfica)
Luisa Doria - pintura, stencil e organização
Paula Barsotti - moda e teatro
Paula Borghi - curadoria e organização
Pedro Maia - música e pintura
Rafael Aboud Piovani - pintura e organização
Rubens Espírito Santo - coordenação geral
Silvia Mharques - instalação, música e desenho
Thiago Nassif - música e video
Victor Sandenberg - arquitetura, video, teoria da arte, cidade e internet e computador


Exposição: Nos Limites da Arte: Entorno de - 2ª Edição
Cabana Arte Extemporânea - Atelier do Centro
Da Terra ao Povo - Mestres da Obra
Café Vacance - Laura Huzak Andreato

Abertura:
3 de dezembro de 2009 - quinta-feira - às 19 horas
Local: Complexo Cultural Funarte São Paulo
Espaços: Centro de Convivência Waly Salomão, Galeria Flávio de Carvalho e Galeria Mário Schenberg
Alameda Nothmann, 1058 - Campos Elíseos - São Paulo/SP
(11) 3662-5177

Visitação
Até 28 de fevereiro de 2010

Segunda a domingo, das 10h às 18h (ou até o início dos espetáculos em cartaz)
Entrada Franca
Classificação etária: Livre



http://www.funarte.gov.br/novafunarte/funarte/index.csp

http://www.atelierdocentro.com/

http://www.flickr.com/photos/pastore4life

http://www.pastoretrezeleguas.blogspot.com/

http://twitter.com/rogeriocarnaval

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Mundo das Marcas


Blog muito bacana com a história de várias marcas famosas.


http://mundodasmarcas.blogspot.com/

terça-feira, 13 de outubro de 2009

INSCRIÇÕES 2º LIDE

As inscrições para o 2º LIDE estão abertas. Será no dia 7 de novembro, na FAAP, em São Paulo. O tema desta edição é "projeto gráfico".

http://weblide.com/

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Exemplos de auto-promoção

Coletânia do blog Francesco Mugnai com 40 exemplos criativos para fazer uma auto-promoção.

blood

soap

karen

packagingcv

selfpromotional

2009

dvdportfolio

portfolio2

poster

humancv

joshua

process-book

portfolio

pinkportfolio

so

untitled

portfoliopresentation

portfolioblue

cdportfolio

staverton

protest

strap

nerd

10

hear

floppydisk

pencils

coffee-portfolio

crayon

parfume-portfolio

daily-fortunes

willworkforfree

book

charla

jk

10

graphic

7thfold

ball

1995

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

10 mentiras para enrolar designers e ilustradores

1) “Faça esse trabalho barato (ou de graça) e no próximo pagaremos melhor”
Nenhum profissional que se preze daria seu trabalho de mãos beijadas na esperança de cobrar mais caro mais tarde. Você consegue imaginar o que um advogado diria se você dissesse “me defenda de graça dessa vez que na próxima vez que eu precisar de um advogado eu te chamo e pago melhor”. Ele com certeza riria da sua cara.

2) “Nós nunca pagamos 1 centavo antes de ver o produto final”
Essa é uma pegadinha. A partir do momento que você foi contratado para fazer o trabalho você DEVE pedir uma entrada. O motivo é simples, você está trabalhando desde o momento que se dispõe a fazer a reunião de briefing. Talvez um cliente mais inexperiente queira pagar após ver alguns esboços. Cabe a você aceitar ou não.

3) “Esse trabalho será ótimo para seu portfolio! Depois desse você vai conseguir muitos outros”
Essa é uma das mais típicas. E costuma fazer vítimas principalmente entre jovens que ainda estão estudando. Para não cair nessa, basta pensar “quanto o seu cliente vai faturar com o seu trabalho?”. Além disso, não esqueça que, mesmo que ele indique seu trabalho para outras empresas, com certeza ele dirá quanto custou (ou se foi de graça) e imagine o que os próximos irão querer?

4) Olhando para seus estudos e rascunhos: “Veja, não temos muita certeza se queremos seu trabalho. Deixe esses estudos comigo e vou falar com meu sócio/investidor/mulher, etc e depois te dou uma resposta”
Não dou 5 minutos para ele ligar para outros designers com seus estudos e conceitos criados na mão barganhando melhores preços. Quando você ligar de novo ele dirá que seu trabalho está muito acima do mercado, blá blá blá, e que Fulano Designer vai fazer o trabalho. Mas como eles conseguiram outro designer mais barato? Lógico, você já passou o conceito todo criado! Economizou horas para o designer que vai pegar o trabalho. Então, enquanto você não entrar em acordo com seu cliente NUNCA DEIXE NADA CRIATIVO no escritório dele!

5) “Veja, o job não foi cancelado, somente adiado. Deixe a conta aberta e continuaremos dentro de um mês ou dois”
Provavelmente não. Seria um erro você não faturar o que foi feito até o momento esperando que o trabalho continue depois. Ligue em dois meses e você verá que alguém estará trabalhando no job. E adivinhe! Eles nem ao menos sabem quem você é… e o dinheiro do início do trabalho, lógico, já era!

6) “CONTRATO?? Nós não precisamos assinar contratos! Não estamos entre amigos?”
Sim, estamos. Até que alguma coisa dê errada ou ocorra um mal-entendido, e você se transforme no meu maior inimigo e eu sou o seu “designer estúpido”, aí o contrato é essencial! Simples assim! Ao menos que você não ligue em não ser pago. Qualquer profissional usa um contrato para definir como será o trabalho e você deve fazê-lo também!

7) “Envie-me a conta depois que o material for pra gráfica”
Por que esperar por esse deadline irrelevante? Você é honesto, não? Por que você deveria ficar preso a esse deadline? Uma vez entregue o trabalho, fature! Essa desculpa possivelmente é uma tática para atrasar o pagamento. Assim o material vai pra gráfica, precisa de alterações intermináveis e, adivinhe, ele arranja outra pessoa pra fazer as alterações necessárias, o material vai pra gráfica e você nem fica sabendo!

8 ) “O último designer fez esse job por R$ XX “
Isso é irrelevante. Se o último designer era tão bom por que ele te chamou? E quanto o outro cobrava não significa nada pra você. Pessoas que cobram muito pouco pelo seu tempo acabam fadadas ao insucesso (por auto-destruição financeira). Faça um preço justo, ofereça no máximo 5% de desconto e não abra mão disso.

9) “Nosso orçamento para esse job é de XX reais”
Interessante, não? Um cara sai para comprar um carro e sabe exatamente quanto ele vai gastar antes mesmo de fazer uma pesquisa. Uma quantia de trabalho custa uma quantia de dinheiro. Se seu cliente tem menos dinheiro e ainda assim você quer pegar o trabalho, dedique menos horas a ele. Deixe isso bem claro ao seu cliente, que você dedicará menos tempo que o estimado para finalizar o trabalho porque ele não pode pagar por mais horas. A escolha é sua.

10) “Estamos com problemas financeiros. Passe o trabalho para nós e, quando estivermos em melhor situação, te pagamos.”
Claro, mas pode contar que, quando o dinheiro chegar, você estará bem lá no final da lista de pagamentos. Se alguém chega ao ponto de admitir que está com problemas financeiros então provavelmente o problema é bem maior do que parece. Além disso, você por acaso é um banco para fazer empréstimos? Se você quer arriscar, pelo menos peça dinheiro adicional pelo tempo de espera. Um banco faz isso, não faz? Por que provavelmente esse é o motivo deles quererem atrasar seu pagamento, ter 6 meses de dinheiro “emprestado” sem ter que pagar juros, o que não aconteceria se ele tivesse que emprestar do banco. Não jogue dinheiro fora!

Bom, o motivo de tudo isso não é deixar você paranóico ou coisa do tipo, mas sim injetar um pouco de realidade no mundo de fantasia da maioria dos designers. Você certamente vai tratar com pessoas muito diferentes de você. As motivações e atitudes certamente são diferentes. Eu infelizmente vejo, muitas vezes, exemplos de pessoas envolvidas em situações com a mais nobre das intenções e acabam literalmente se dando mal. Porque a maioria dos designers enxergam os trabalhos como uma oportunidade de fazer aquilo que mais gostam com dedicação, simplesmente porque amam o que fazem! A outra parte não tem a negociação tão idealizada ou romantizada, muito pelo contrário.

Como lidar com todas essas coisas e ainda assim fazer um trabalho criativo? Boa pergunta! É por isso que ir atrás da informação é importante. Você aprende a trabalhar com todas as técnicas do design, mas não aprende a arte da negociação. Muitos designers ignoram este aprendizado, o que é um grande erro. Sugiro que o mínimo seja incorporado assim certamente você não sentirá seu trabalho como uma grande perda de tempo e dinheiro!

Fonte: http://ptodecontato.wordpress.com/2009/09/11/10-mentiras-para-enrolar-designers-e-ilustradores/

terça-feira, 1 de setembro de 2009

MESTRE DO DESIGN GRÁFICO FAZ PALESTRA NA PANAMERICANA

Um dos designers gráficos mais importantes do Brasil, Ronald Kapaz ministra palestra na Panamericana Escola de Arte e Design, dia 9 de setembro, às 19h30, na sede da Rua Groenlândia nº77, em São Paulo.

Head designer da Oz Design, empresa que atua há 23 anos nas áreas de Consultoria de Identidade de Marcas, Design de Marcas, Design de Embalagens, Design Editorial, Design Promocional e Design de Produto, e que atende a grandes empresas nacionais e internacionais, ele apresentará um case sobre os 30 anos da empresa e sua carreira de sucesso, que inclui trabalhos expostos no Art Directors Club, em Nova Iorque/ Estados Unidos, e na galeria Von Otzen, em Frankfurt/ Alemanha, entre outros.

Arquiteto formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, é membro do Conselho de Notáveis da Panamericana Escola de Artes e Design e foi um dos fundadores da Associação de Designers Gráficos (ADG).
O evento é grátis e aberto ao público. As vagas, 50 no total, são limitadas. Quem quiser participar deve enviar e-mail para: palestra@escola-panamericana.com.br
PALESTRA DESIGN GRÁFICO
Convidado: Ronald Kapaz
Data: 9 de setembro
Horário: 19h30
Local: Rua Groenlândia nº77, em São Paulo
Vagas limitadas.

Lucas Martini
Celular: (11) 8102-3302
Nextel: 7897-1486 - Rádio 93*7138

D2 Comunicação
(11) 2691-4365
R. Pamplona, 1.119 - cj. 42
Jardim Paulista - SP
01405-001

Fonte: http://www.escola-panamericana.com.br/eventos/eventos.php?eventos_id=87

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Brava Gente - Tide Hellmeister

Habitantes das grandes cidades são retratados em pinturas e colagens de Tide Hellmeister

A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, a partir do dia 9 de setembro, a exposição “Brava Gente”, que inicia as comemorações dos 50 anos de vida artística do paulista Tide Hellmeister, um dos mais importantes artistas gráficos do país. A mostra itinerante, com curadoria e produção de Cláudia Lopes, estreia no Rio de Janeiro, com 60 obras, sendo 58 pinturas e colagens, acrílica sobre papelão e duas tridimensionais, além de trabalhos inéditos da série ‘Os Filhos de Deus’.
A exposição “Brava Gente” conta a história dos personagens criados por Tide, a partir da observação do cotidiano de passageiros do metrô, do ônibus, dos caminhantes nas ruas. Sua coleção de personagens nasceu quando ele morava na Praça da Árvore, em São Paulo, no percurso que fazia para ir trabalhar na região central da cidade. Depois, no estúdio, imaginava a vida de cada um e recortava, colava e pintava seus rostos: tristes, bondosos, malandros, egoístas, avaros, generosos, abatidos ou conformados.
As obras retratam pessoas que podem ser encontradas em qualquer grande cidade: Pedro, Cornélio, Julio Prosa de Jesus, Domingos, Theófilo, Gherard, João, Benjamim, Eli Regina, Emilio, Nilo, Licurgo, Hipólito. Todos com data de nascimento e de morte, as duas únicas certezas que a espécie humana possui. Na exposição, as obras serão agrupadas por personagens, documentando parte da trajetória do artista plástico, que era também ilustrador, ceramista, pintor, desenhista e artista gráfico.
Quem for à Grande Galeria da CAIXA Cultural terá a oportunidade de conhecer o trabalho gráfico do artista, ouvir de forma inusitada histórias de dois personagens e ler as outras doze estórias. Também será presenteado com um livro, que conta a vida de 14 personagens, projeto gráfico de Cláudio Rocha e André Hellmeister, além de um encarte interativo – você faz sua capa. A mostra conta ainda com um vídeo de apresentação sobre a casa-ateliê do artista e outras obras, já que seu acervo conta com mais de 5 mil trabalhos. Tudo isso, ao som de uma faixa do CD Colagens, composta por Marcelo Coelho baseado nas obras de Tide Hellmeister.
Tide Hellmeister, falecido em 2008, ocupa um espaço exclusivo na história das artes e do design brasileiro. Mestre do desenho e da colagem, sua obra gráfica tem identidade própria, reconhecível ao primeiro olhar. “Com um botão, um pedaço de selo e algumas cores numa folha em branco, Tide criava um universo inteiro, incrível, fantástico e extraordinário. Compulsivo em permitir a passagem da luz, como num estrondoso choque de estrelas, propiciava o nascimento da vida-luz em suas obras”, diz a curadora Cláudia Lopes.
Após a temporada no Rio de Janeiro, a mostra segue para a CAIXA Cultural de Salvador (de 21 de outubro a 29 de novembro de 2009) e para a CAIXA Cultural de Brasília (de 9 de dezembro de 2009 a 10 de janeiro de 2010), sempre com entrada franca e classificação livre para todos os públicos.


TIDE HELLMEISTER (1942-2008)

Tide Hellmeister nasceu em São Paulo, em fevereiro de 1942. Estudou desenho e pintura com o pintor João Suzuki. Trabalhou como auxiliar de desenho e cenografia na extinta TV Excelsior, onde foi assistente do pintor e cenógrafo Cyro Del Nero. Foi colaborador da editora Masao Ohno, onde executou livros de vanguarda como capista e programador visual, obtendo prêmio na Bienal do Livro do México de 1964. Participou de sua primeira exposição em 1963. Desde então tem desenvolvido uma obra múltipla. Trabalhou no projeto visual para a implantação do Jornal da Tarde (SP). Recebeu o prêmio de melhor programador visual de 1973 conferido pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Foi diretor de arte do Sesc, Senac e da Federação e Centro do Comércio do Estado de São Paulo. Foi diretor e consultor de arte na Editora Abril. Criou e editou o jornal Arte-Afinal. Foi parceiro do jornalista Paulo Francis, ilustrando, por sete anos, sua coluna semanal Diário da Corte, nos jornais O Estado de São Paulo e O Globo. Nos últimos anos trabalhava em seu ateliê Collages em São Paulo, onde prestava consultoria de design e artes gráficas. O artista faleceu dia 31 de dezembro de 2008, em São Paulo - SP.

SERVIÇO:
Exposição “Brava Gente”
Local: CAIXA Cultural RJ – Grande Galeria
Endereço: Av. República do Chile, 230 – 3º andar - Rio de Janeiro (RJ)
Telefones: (21) 2262-8152/ 2262-0942
Inauguração: Terça-feira, 08 de setembro (convidados)
Visitação pública: de 09 de setembro a 11 de outubro de 2009.
Horários: Terça-feira a Sexta-feira, das 10h às 18h; sábado, domingo e feriado, das 14h às 18h
Entrada Franca
Visitas guiadas para escolas com agendamento prévio
Patrocínio: Caixa Econômica Federal
Acesso para portadores de necessidades especiais
Acesse o site da CAIXA Cultural: www.caixa.gov.br/caixacultural

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Rotina de um freelancer


Infográfico com a rotina de um freela, por Marcela Catunda

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Designers x Clientes

Um video para ser mostrado ao cliente, sempre que ele começar a dar uma choradnha pedindo desconto:

Dropular.net

Site media bookmark com várias ideais inspiradoras:
http://dropular.net/